Nesta segunda-feira (25), o Fórum dos Servidores do Estado do RN se reuniu com a chefe de Gabinete Civil do Estado, Tatiana Mendes Cunha, para discutir a pauta de reivindicações entregue ao governo no dia 4 de abril. O Fórum é composto por sindicatos (Sindsaúde, Sinpol, Sinsp, Sinai e Sindasp), que definiram uma pauta unificada envolvendo pontos comuns do serviço público estadual.
Na ocasião, os sindicatos cobraram uma posição sobre o dia do pagamento dos servidores estaduais, que há três meses recebem o salário com atraso. Há duas semanas, o Sinsp divulgou uma informação que o governo atrasará o pagamento ainda mais, para o dia 10 de maio. Segundo Tatiana, essa informação não procede e não há nenhuma confirmação da Secretaria de Administração sobre essa data.
O Sindsaúde questionou o corte do governo nos adicionais de insalubridade e noturno, que atinge quase 5 mil servidores da saúde do estado. Em relação a isso, Tatiana marcou uma audiência nesta quarta (27), às 18h com o secretário de Administração, Marcelo Marcony de Lima, e a Casa Civil.
A respeito dos outros pontos em comum dos servidores estaduais, foram discutidos e apresentados, mas a chefe de Gabinete não deu nenhuma resposta. Conforme Tatiana, a mesma, irá passar os informes para o secretário de Planejamento, Gustavo Nogueira e o de Administração. Uma nova reunião ficou marcada para o dia 9 de maio, às 15h, para que o governo se posicione e atenda a pauta unificada.
Para Rosália Fernandes, do Sindsaúde, os sindicatos não irão aceitar mais um ano sem que seja feita a correção salarial. Ela ainda questionou a ausência dos secretários de Planejamento e Administração.
“É um descaso com os sindicatos, não terem chamado os secretários para esta audiência. O governo sabia que iriamos discutir a pauta unificada da campanha salarial. Esperamos que na próxima reunião, o governo já venha com uma posição em relação a pauta, não vamos aceitar mais uma reunião sem obtermos respostas”, disse Rosália.
Em resposta ao ataque do governo Robinson Faria, que quer retirar ou reduzir a insalubridade dos servidores da saúde e o ajuste fiscal de Dilma e Temer, no dia 4 de maio, os servidores realizarão uma paralisação com uma assembleia e ato público na Governadoria, às 9h.