Após auditoria na folha de pagamento, Robinson Faria quer retirar ou reduzir a insalubridade de mais de 5 mil servidores do estado e municipalizados que sempre receberam o direito. Para o gorverno, caso a comprovação do direito a insalubridade, que sempre receberam, não seja apresentada os trabalhadores irão perde-la. O governador também quer retirar em maio o adicional noturno de quem tirar férias. As medidas fazem parte do duro ajuste fiscal dos governos, que querem fazer o funcionalismo público pagar a conta da crise econômica.
Como se já não bastasse nossos salários congelados e o atraso constante no pagamento, agora vem mais essa provocação. O governo joga nas costas do trabalhador a conta de crise. Não são as empresas que pagam o pato, sempre somos nós.
É a mesma coisa que Dilma já está tentando através do PL 257, que congela salários e proíbe concursos. Ou que o Temer prepara em seu plano "Ponte para o Futuro". Os dois brigam pelo poder, mas estão juntos na hora de nos atacar e cortar verbas do serviço público. Fora Todos!
Dia 4 (quarta-feira) de maio, vamos nos unir e fazer uma grande paralisação. Assembleia e ato público na Governadoria, às 9h.
Participe, estando ou não na lista do governo.
DIGA não:
Ao corte da insalubridade de 5 mil servidores da saúde
A suspensão do adicional noturno nas férias e licenças
Ao atraso no pagamento e ao congelamento do salário
Ao PL 257 e planos de ajuste de Dilma, Temer e Robinson
Ao corte de verbas e superlotação dos hospitais
Não assine nada. Venha para a luta! Confira a nota da assessoria Jurídica do Sindsaúde.
A Sesap quer que você assine um requerimento solicitando a manutenção da insalubridade. Não faça isso. Não facilite as coisas para o governo. É o estado que deve provar que você não tem direito, e depois, te dar direito de se defender. Antes disso, ele não pode, juridicamente, tirar nenhum adicional que já vem sendo pago.