Na última semana, os Sindicatos conquistaram um Projeto de Lei (PL) garantindo a manutenção da isonomia, em acordo com o secretário de saúde do município, Luiz Roberto Fonseca, e o líder do governo, Raniere Barbosa, na SMS.
O projeto deveria ser votado na tarde desta terça (22) em regime de urgência, antes de votar o da carreira médica. Porém, ao chegar na Câmara, os servidores receberam a notícia do descumprimento do acordo, por parte do secretário de Saúde, Luiz Roberto.
O PL foi substituido por uma inclusão de uma emenda no projeto dos médicos, com o mesmo texto do PL da isonomia que deveria ter chegado à Câmara pelo Executivo Muncipal.
A emenda foi aprovada por todos os vereadores presentes. Assim, a segunda votação do PL dos médicos aprovou também a mensagem que garante o prazo de 120 dias, para que a prefeitura envie para a Câmara um Projeto de Lei respeitando a paridade e a isonomia, direitos conquistados há 30 anos no município.
“Agora é pressionar o prefeito Carlos Eduardo para que envie o projeto à Câmara. Vamos continuar lutando para que todos os servidores tenham o mesmo tratamento. Respeitamos a categoria médica e achamos que é justo um plano para eles, o que não é justo é garantir para uma e deixa as demais de fora. Pois a saúde é construída coletivamente”, disse Célia Dantas.