Os trabalhadores da Safe que prestam serviços nos hospitais do estado do RN estão em greve há 20 dias, por não terem recebido o salário dezembro, décimo terceiro, férias e estarem há 4 meses sem vale-alimentação. Segundo a empresa Safe, a Sesap não efetuou todo o repasse financeiro para a mesma e por isso não teve como pagar todos os funcionários, pagando apenas, os terceirizados do hospital Walfredo Gurgel.
Na segunda-feira (1), o Sindsaúde, em conjunto com o Sipern realizou um protesto em frente ao hospital Giselda Trigueiro, em defesa dos terceirizados e para denunciar a falta de alimentação no hospital. Os terceirizados do Giselda estavam com os dias contados, até o dia 31 de janeiro, cumprindo aviso prévio. Se o contrato não fosse renovado, o hospital iria ficar sem terceirizados a partir de fevereiro.
Na terça (2), os terceirizados também participaram do ato público em frente a Assembleia Legislativa, durante a abertura dos trabalhos e leitura da mensagem anual do governador Robinson Faria aos deputados. O protesto foi convocado pelo Fórum Estadual dos Servidores e denunciou o atraso dos salários, férias e direito dos trabalhadores. Assim como, a insegurança e violência no RN.
De acordo com o presidente do Sipern, Domingos Ferreira, foi renovado o contrato emergencial dos terceirizados do Giselda, porém, não foi pago o salário dos trabalhadores. Para ele, enquanto os trabalhadores não receberem, a greve vai continuar.
Para Rosália Fernandes, do Sindsaúde, a luta dos terceirizados em defesa dos seus salários é muito importante. “Apoiamos a greve dos terceirizados, é dever do governo garantir os salários e todos os direitos dos trabalhadores. Exigimos o pagamento imediato”, disse Rosália.