O último dia do mês de julho começou com as trabalhadoras e trabalhadores da saúde estadual reunidos com a direção do Sindsaúde/RN, no auditório dos bancários, para mais uma Assembleia Geral da categoria. Na ocasião foi entregue impressa a pauta, que é formada por lutas antigas e novas, e foi apresentada, ponto a ponto, para negociação com a gestão.
Nesse sentido, diante da morosidade da governadora Fátima Bezerra (PT) em atender as reivindicações e a falta de avanços, a categoria votou pela realização de um ato público, em frente ao hospital Walfredo Gurgel, seguido de uma Assembleia com indicativo de greve, no dia 14 de agosto. Houve o informe sobre a necessidade de fortalecer a luta para garantir a insalubridade aos trabalhadores (as) quando se aposentarem, sobre a qual existe um Projeto de Lei que está no IPERN e deve ser enviado à Assembleia Legislativa.
A assembleia também aprovou que, na falta de alimentação nos hospitais por causa de greve ou paralisação dos (as) terceirizados (as), os trabalhadores (as) da saúde irão trabalhar também em escala de greve. A decisão será comunicada formalmente pelo sindicato ao governo. Além disso, sobre a questão da obrigatoriedade de ter que ir na junta médica, diante da necessidade do uso de atestado médicos, no dia 6 de agosto haverá uma reunião com o IPERN para discutir, o Sindsaúde/RN repudia a prática.
Por fim, para fomentar a luta, foi relembrado as conquistas recentes dos servidores (as) da vigilância sanitária que, após 60 dias de greve, tiveram sua pauta atendida e dos (as) técnicos de radiologia que também tanto lutaram pelo seu piso. Nesse sentido, foi defendido a necessidade de uma mobilização mais forte da categoria, principalmente, dos trabalhadores (as) do setor administrativo em prol de construir um movimento vitorioso!