Enquanto os empresários e banqueiros continuam lucrando, a crise econômica afeta exclusivamente a classe trabalhadora. Isso porque o governo está colocando os trabalhadores para pagar a conta da crise que ele mesmo criou. São demissões, retirada de direitos, arrocho salarial, cortes no orçamento na saúde e educação.
Governo Dilma e oposição burguesa brigam para ver quem controla o País, passa uma imagem de que são diferentes, mas na verdade estão do mesmo lado. Aplicam politicas de ajuste fiscal, redução de direitos, cortes no Orçamento, até a cobrança no SUS já foi proposta no Congresso. Não há o que esperar dos dois blocos, vão continuar atacando os trabalhadores. Assim como o Governo Federal e o Congresso Nacional, Robinson Faria, nega o reajuste salarial aos trabalhadores e atacou a aposentadoria.
Na marcha do dia 18 e no Encontro dos Lutadores foi dado um passo importante para construir uma alternativa classista. Uma alternativa aos que são contra governo Dilma (PT), Aécio Neves (PSDB) e Temer e Cunha (PMDB), e foi um contraponto às manifestações organizadas pela direita, como a do dia 16 de agosto, e em defesa do governo, como a dia 20. Cerca de 15 mil pessoas tomaram conta da Avenida Paulista para dizer que os trabalhadores não vão pagar pela crise. Em vários estados estão acontecendo plenárias sindicais e populares durante todo o mês de outubro.
É preciso que os trabalhadores preparem uma alternativa realmente de luta e classista, que faça uma greve geral no País, contra as medidas de austeridade e por uma saída dos trabalhadores para a crise da economia. O dia 23 de outubro é um passo importante para formarmos um campo dos trabalhadores.
Ocorrerão manifestações e paralisações em todo o País. Em Natal, acontecerá um ato público chamado pela CSP-Conlutas. A concentração da saúde será em frente à Sesap, às 9h. Por isso, fazemos um chamado aos servidores do município, do estado e os municipalizados a participarem desse dia de luta. Vamos unificar as lutas com outras categorias contra os ataques dos governos.
Também no dia 23 (sexta-feira) de outubro, acontecerá no auditório do DCE da UFRN às 14h, uma roda de conversa sobre “Violência obstétrica e a luta pela humanização do parto em Natal”. Promovida pelo Movimento Mulheres em Luta, Movimento pela Humanização do Parto e Nascimento em Natal e a Associação Potiguar de Doulas, o evento tem como objetivo discutir e buscar soluções para os problemas encontrados no RN.