Os servidores da saúde de Parnamirim iniciaram nesta terça-feira (13) uma greve por tempo indeterminado. O Sindsaúde-RN reivindica a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), prometido desde 2012 pela Prefeitura, as 30 horas sem redução salarial e o concurso público específico.
Parnamirim é uma das poucas cidades do estado a não ter um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) da saúde. O plano é uma antiga reivindicação dos servidores de Parnamirim e desde dezembro de 2012 a Prefeitura promete implantar o PCCS. Após as greves de 2013 e 2014, a prefeitura finalmente contratou uma empresa – a Unicoopes – para preparar uma proposta de Plano de Cargos. No entanto, a proposta apresentada no dia 24 de setembro não agradou aos servidores e aos sindicatos da saúde.
“A proposta não trazia sequer a tabela salarial e não respeitava a jornada de 30 horas. Não aceitamos e decidimos entrar em greve. Não é possível tanto tempo ignorando os servidores”, afirma Paulo Martins, diretor do Sindsaúde-RN. A prefeitura irá apresentar uma nova proposta no dia 28 de outubro.
Além do PCCS, a greve denuncia a sobrecarga de trabalho e a precarização da mão de obra da saúde. A saúde funciona com déficit de profissionais, e a sobrecarga foi agravada pelo corte de horas extras, em função da crise econômica. “Queremos o concurso público imediatamente. Não podemos pagar pela crise”, afirma Paulo.
AGENDA - A greve começou com adesão na Maternidade do Divino Amor e nesta semana, irá se estender pelas demais unidades do município. Nesta quarta-feira, a partir das 09h, os servidores em greve farão visitas nas unidades de saúde de Pirangi e de Pium, convocando para o movimento grevista. A partir das 16h, os servidores irão até a Câmara dos Vereadores de Parnamirim, acompanhar a votação de uma gratificação.
Posted by Sindsaúde-RN on Terça, 13 de outubro de 2015