Nesta segunda-feira (29), foi realizado um ato político “Lutar não é crime – Contra a criminalização da luta dos trabalhadores” na sede do sindicato dos rodoviários (SINTRO), no centro de Fortaleza (CE). O ato denunciou a prisão arbitrária do sindicalista José Batista, membro da executiva nacional da CSP-Conlutas, ocorrida no dia 24 deste mês, e a tentativa de criminalizar os trabalhadores em luta. José Batista participava da paralisação dos trabalhadores rodoviários, em Fortaleza (CE), e foi solto no final da tarde da última quinta-feira (25), após muita pressão dos trabalhadores e ativistas na porta da Superintendência da Polícia Civil.
Além da presença dos sindicatos organizadores, Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro-Ce), Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (SINTETI), o Sindsaúde-RN também foi convidado para prestar a solidariedade ao companheiro José Batista, vítima da truculência policial, covardemente preso. O direito de greve é legal e não pode ser que os trabalhadores sejam impedidos de lutar.
Participaram também, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os presidentes das Comissões de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal de Fortaleza, centrais sindicais, movimentos sociais e o presidente nacional do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), José Maria.
Nós do Sindsaúde-RN, estamos em uma greve dos servidores estaduais da saúde que já dura três semanas. Sabemos que para enfrentar o ajuste fiscal e os cortes nos direitos trabalhistas, feitos pelo governo federal e estadual, os trabalhadores precisam lutar para reivindicar seus direitos. Como sempre, a resposta dos governos é de criminalizar essas lutas através da mídia, da polícia militar e com o apoio do poder judiciário. Por isso, os trabalhadores em todo país se levantam contra os governos e patrões e dizem não à criminalização.