Na manhã desta quarta-feira (17), os servidores estaduais da saúde em greve, participaram de um ato público em frente ao hospital Santa Catarina para comemorar a vitória da derrubada do diretor Jaime César. O diretor esteve à frente do hospital durante dois anos e é acusado de perseguição aos ativistas, inúmeros casos de assédio moral, de impedir a utilização do auditório para reuniões e até mesmo dificultar a entrada de diretores do sindicato. A manifestação também contou com a presença de servidores de outros hospitais, como: Deoclécio Marques e Walfredo Gurgel e servidores da Unicat e Sesap.
Os servidores saíram pelas ruas do bairro Santa Catarina para conversar com a população e explicar o motivo da greve. Ainda em caminhada, os servidores soltaram fogos de artifício em comemoração à saída do diretor Jaime César, que segundo os servidores era um ditador. Os servidores ainda reivindicaram melhores condições de trabalho e que o novo diretor, o pediatra Manoel Reginaldo Rocha de Holanda, que foi nomeado no final da tarde de quinta-feira (11), marque uma reunião com os servidores para que a nova gestão tenha conhecimento dos problemas e dificuldades que passaram, para não cometer os mesmos erros.
Para Rosália Fernandes, do Sindsaúde, a defesa das eleições diretas para diretores é uma bandeira que será sempre levantada: “A saída do diretor é uma vitória dos servidores do Santa Catarina que denunciaram o assédio moral e encurralaram o Secretário da saúde e relataram a real situação que sofriam. Mas, a luta não para por aí, em outras unidades os servidores também sofrem com o assédio por parte dos seus gestores e vamos continuar denunciando e exigindo eleições diretas para diretores. Que os servidores possam escolher seus representantes, afirmou.
Ainda, no final da tarde desta quarta (17), o Sindsaúde terá uma nova audiência de negociação com a Casa Civil e a secretaria de Planejamento, junto com o secretário de Saúde Ricardo Lagreca. Essa é a segunda audiência desde o inicio da greve que completa hoje, sete dias.