Nesta segunda-feira (02), o Sindsaúde se reuniu com o secretário de Saúde para apontar medidas que possam solucionar problemas mais emergenciais na saúde pública do RN. Além da presença dos diretores do Sindsaúde, estavam alguns servidores da saúde e a assessoria jurídica do sindicato.
Os principais pontos destacados foram a falta de condições de trabalho nos hospitais; a situação do pronto socorro obstétrico do hospital Santa Catarina; o desabastecimento da unicat e o assédio moral que os servidores estão sofrendo pela direção; o vazamento de radiação no setor de Raio-X do hospital Deoclécio Marques; as viaturas da Samu que estão sem funcionar por falta de manuteanção; ausência de leitos nos hospitais acarretando a superlotação nos corredores; a falta de dosímetros no hospital Walfredo Gurgel; a publicação da cartilha que estabelece normas aos profissionais de enfermagem da Sesap; a perseguição da direção do Giselda Trigueiro ao enfermeiro Breno Abbot; a liberação dos diretores do Sindsaúde; Plano de Cargos da categoria; a insegurança do prédio da Sesap e um memorando circular para que os servidores possam ir ao XI congresso do Sindsaúde.
Após a apresentação das reivindicações, o secretário falou que pretende resolver os problemas da saúde, mas pensa em planejamento a médio e longo prazo. “A nossa ideia não é tapar buraco. Não adianta resolver a falta de medicamentos da Unicat se não soluciona a raiz do problema”, afirmou Ricardo Lagreca.
Para Simone, a preocupação em solucionar os problemas é imediato e reivindicou que a secretaria tome uma posição em relação as medias emergenciais e pediu ao secretário que firme um prazo para responder todas as reivindicações. “Essa ideia, o governo passado já tinha, concordamos com um projeto mais elaborado para a saúde, mas não é possível que enquanto pensa nesses planos a longo prazo, a população e os servidores sofram na pele a cruel realidade. Não dá para esperar, tem coisas muito urgentes a serem resolvidas. Queremos sair daqui com um posicionamento”, afirmou Simone.
Ao final da reunião, uma nova audiência foi marcada para o dia 12 de março, dois dias antes do Congresso do Sindsaúde. O secretário ficou de dar respostas nessa nova reunião, para que o Sindsaúde possa repassar para a categoria durante o congresso. Foi encaminhado também, uma audiência nessa semana para discutir a perseguição ao enfermeiro Breno.