Até hoje, os terceirizados que prestam serviço nos hospitais do estado, como Santa Catarina, Giselda Trigueiro, CRI e Hemonorte, estão sem receber o 13° salário, as férias, vale alimentação e o salário de janeiro. Diante dos constantes atrasos, a categoria está paralisada desde o dia 15 de fevereiro, para exigir o pagamento.
Nesta sexta, 27, cerca de 30 terceirizados se reuniram em frente à Sesap a fim de determinar a continuidade da greve e esperar respostas da reunião que houve na Sesap. O secretário de Saúde, Ricardo Lagreca, se reuniu com as empresas e o presidente do Sipern, Domingos, para discutir uma solução ao atraso dos pagamentos. Após a reunião, o presidente dos terceirizados, falou sobre a conversa e informou a proposta que foi encaminhada. A proposta foi de pagar os salários na segunda-feira (01) e que os terceirizados voltem aos seus locais de trabalhos. No entanto, a categoria por unanimidade decidiu a continuidade da greve. “Nós já escutamos muitas promessas, dessa vez não vamos ceder! A gente só acaba a greve com o dinheiro na conta”, afirmou uma terceirizada do CRI.
No ano passado os servidores terceirizados da saúde realizaram uma greve em dezembro, para garantir o pagamento dos salários e do 13º salário. O Sindsaúde apóia a paralisação dos terceirizados em defesa de seus salários e direitos e exige o pagamento imediato aos trabalhadores.