Na manhã desta quarta-feira (28) os servidores da saúde e o Sindsaúde realizaram um ato em solidariedade ao enfermeiro Breno Abbott perseguido politicamente pela direção do hospital Giselda Trigueiro. O ato começou por volta das 9h30 em frente ao Giselda e denunciou a perseguição que a direção do hospital vem fazendo com o servidor. “A direção do hospital disse que iria ser uma gestão democrática e que escutaria o lado dos trabalhadores, mas essa medida é autoritária", afirmou Simone Dutra, coordenadora-geral do Sindsaúde. Ao final do ato foi tirada uma Comissão para falar com a direção do hospital, mas nenhum dos diretores estavam presentes.
Na terça-feira (27), o Sindsaúde se reuniu com o setor de recursos humanos, a direção de enfermagem e a direção do hospital para discutir a situação do servidor. Mas eles recusaram o pedido de permanência do enfermeiro no hospital e pediu que ele se apresentasse à Sesap. “Na reunião ocorrida ontem, a direção do hospital negou que estava perseguindo o servidor. Mas é uma mentira! Todo trabalhador que ousa denunciar as injustiças e exigir melhorias na saúde, é perseguido”, afirmou Egidio da Silva Jr.
O ativista está enfrentando perseguição desde outubro do ano passado quando foi devolvido para a Sesap. Mas com muita pressão do Sindsaúde e o apoio dos servidores, a direção do hospital aceitou o pedido de retorno do enfermeiro. O entanto, no dia 22 de janeiro o servidor foi chamado novamente para uma reunião, onde foi comunicado sua transferência. Segundo a assessoria jurídica do Sindsaúde, a transferência de Breno além de ser arbitrária, foi comunicada verbalmente em uma reunião, não foi entregue documento e nem aberto processo administrativo, caracterizando uma perseguição política. A assessoria está acompanhando todo caso e já entrou com um processo na secretaria de Saúde para impedir que o servidor seja transferido.
Um abaixo-assinado também está sendo passado pelos servidores, para forçar a permanência de Breno.