Nesta segunda-feira(12), os terceirizados da saúde realizarão uma assembleia, a fim de determinar as futuras atividades e mobilizações. Após 23 dias de greve, o Sipern anunciou a suspensão do movimento, com o compromisso do governo de repasse de parte das dívidas com as terceirizadas, no dia 07, o que permitiria o pagamento da primeira parcela do 13º salário. Até o momento, os servidores não receberam o 13º e não há garantias do pagamento em dia do salário de dezembro. Na reunião com o novo secretário de Planejamento, o governo chegou a cogitar o parcelamento do salário.
Por proposta do Sindsaúde, uma assembleia foi marcada pelo Sipern, que representa oficialmente os terceirizados. A reunião ocorrerá na segunda-feira (12), no Walfredo Gurgel. No dia 30 de dezembro, os terceirizados resolveram radicalizar o movimento, e queimaram pneus bloqueando a Av. Salgado Filho.
Falta de alimentação
Mesmo após a suspensão da greve, os servidores e acompanhantes continuam sem alimentação em muitos hospitais, por conta das dívidas com os fornecedores. Sem estoque, a saída tem sido dividir quentinhas ou pagar em restaurantes próximos. Nem mesmo os servidores em plantão em UTI estão com a alimentação garantida. Nesta quinta (08), os servidores da UTI do Walfredo Gurgel precisaram deixar o prédio, trocar a roupa, para comer fora.
Nesta sexta, o Sindsaúde promoveu uma reunião com servidores do João Machado, que relataram as dificuldades de trabalho neste início do ano.