Hoje vivemos mais uma vez, um momento de desespero e caos nos serviços de saúde em todo brasil - das regiões mais desenvolvidas aos estados mais pobres - todos em sua maioria tem lotação de 100% dos leitos e filas de espera nas UTIs. Todo esse caos se agrava ainda mais, quando temos à frente da presidência um genocida que carrega nas costas o recorde macabro de quase 260 mil mortos pela covid-19, a chamada "gripezinha" que mataria no máximo 800 pessoas, como afirmou Bolsonaro em 2020.
Infelizmente, essa situação não é apenas um descaso da falta de uma política nacional de enfrentamento à pandemia. O que existe na verdade, é uma política deliberada para retirar os poucos direitos dos trabalhadores, com reformas e demissões, jogar milhões de pessoas na extrema miséria, matar deliberadamente os aposentados (idosos), e acabar com parcelas significativas da força de trabalho.
Nesse sentido, vale a pena ressaltar que os danos em vidas humanas podem ser comparados ao de uma guerra genocida, travada exclusivamente contra a grande maioria da população pobre e assalariada. Porém o cerco está se fechando, e plano de saúde ou hospital com status de hotel cinco estrelas também não é mais garantia aos que detém poder aquisitivo. A doença pode não ser democrática, por não atingir a todos de forma igual, no entanto ninguém está livre de precisar de um leito de UTI, sobretudo neste momento em que a saúde encontra-se colapsada. O que vemos hoje são números de óbitos que já atingem quase duas mil vidas perdidas em 24h, e caminha infelizmente para três mil, como aponta o reconhecido neurocientista*.
Diante dessa situação de terror, na qual está submetida a população brasileira, não temos nenhuma medida voraz de enfrentamento ao vírus. Os governos estaduais e municipais, ensaiam medidas tímidas como toque de recolher noturno, das 22h às 5h, mantendo o comércio aberto durante o dia todo, e promovendo aglomerações nos transportes públicos, já que a grande maioria da população precisa arriscar sua vida para manter o emprego. Os governos estão promovendo um genocídio coletivo!
Infelizmente essa situação de barbárie não tem data para o fim. Como já mencionado anteriormente, hoje o país é comandado por um presidente, que no mínimo deveria ser julgado por crimes contra a humanidade, por sabotar a compra de vacinas e promover o charlatanismo sem limites, distribuindo medicações que não tem comprovação científica de eficácia. Além do envolvimento comprovado com o apoio de milícias digitais, deputados, senadores, governadores, prefeitos, partes dos judiciários e até mesmo por associações “médicas”, que se associaram ao charlatanismo sem nenhuma vergonha, negando até mesmo a ciência.
De acordo com a CSP-Conlutas, é preciso ter uma política voraz de enfrentamento, que possa dar condições a todos os brasileiros de fazer o seu confinamento, com um Auxílio Emergencial de pelo menos, um salário mínimo. É preciso uma paralisação de todas as atividades que não sejam essenciais, um SUS 100% estatal e fortalecido! Na outra ponta, é necessário remover Bolsonaro e sua corja GENOCIDA do governo, pois hoje isso é uma questão de vida ou morte, para maioria dos trabalhadores e do povo brasileiro. Como também, exigir das grandes centrais sindicais a convocação de uma Greve Geral em defesa da vida, pelo Fora Bolsonaro, Mourão e toda corja!
O Rio Grande do Norte e a sua capital, Natal, também fazem parte dessa realidade. As medidas de distanciamento social são tímidas, frente ao colapso existente na saúde pública. Os governantes esperam que a gente fique na mesma situação de Manaus (AM), com mais mortes e longas filas de espera por uma UTI. Por aqui, não se pode tocar nos lucros dos grandes comerciantes e empresários, e o que vemos são os shoppings, comércios, bares e restaurantes em pleno funcionamento. Estado e municípios precisam salvar vidas e não lucros, pois, sem vida também não tem economia, precisamos evitar que ao final desse "reality'' não olhemos para trás e vejamos um cenário de terra arrasada e mortos aos milhares.
Já passou da hora de ter um fechamento total dos serviços não essenciais, já que a imunização por conta das políticas genocidas do governo federal caminham a passos de tartaruga.
Lockdown já!
Vacina para todos!
Fora Bolsonaro, Mourão e sua corja!