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Notícias

16/06/2020
Sindsaúde faz nova denúncia ao MPT sobre condições de trabalho nos hospitais

Mais uma vez, o Sindsaúde RN solicitou mediação com o Ministério Público do Trabalho e o Governo do Estado para tratar sobre as condições de trabalho e a remuneração dos trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus. A primeira reunião aconteceu nesta segunda-feira (15), mas sem muito avanço. Uma nova reunião ficou marcada para a próxima segunda (22). 
 
O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN denunciou a abertura de leitos improvisados para pacientes de covid-19 e declarou que não é contra a abertura de leitos, mas tem desacordo com a forma em que a Sesap atua na abertura destes leitos, sobretudo no que diz respeito a saúde e a segurança dos trabalhadores. O Sindsaúde destacou o improviso da secretaria de Saúde nos hospitais Santa Catarina e João Machado, ambos sem estrutura.
 
Além disso, o Sindsaúde apontou erros no adicional de insalubridade com o não pagamento aos municipalizados, cobrou o pagamento dos salários atrasados de 2018 e dos servidores contratados do concurso de 2018 que estão trabalhando sem receber e denunciou o desconto abusivo do auxílio transporte nos contracheques dos servidores, que já enfrentam duas folhas salariais atrasadas e 10 anos com salários congelados. 
 
"Já não bastasse o aumento diário do número de contaminados, falta de EPIS, sobrecarga de trabalho, os servidores da saúde vêm amargando duros ataques a sua remuneração no meio da pandemia. Ao verificarem seus contracheques/fichas financeira do mês de maio no tocante ao adicional de insalubridade (conquista importante da luta dos servidores, do  Sindicato e da fundamental mediação do MPT), foi constado que um grande número de servidores que ganham até dois salários mínimos como remuneração ao receberem o adicional de insalubridade de 20% ou de 40% perderam seu auxílio transporte. A categoria ficou com o sentimento de teve seu direito a insalubridade enfim respeitado, porém na pratica não houve qualquer valorização e aumento salarial real", diz um dos trechos do documento enviado ao MPT.
 
É importante destacar que o Sindicato enviou alguns ofícios à Governadora Fátima Bezerra (PT) relatando vários problemas enfrentados pelos trabalhadores da saúde, sem qualquer resposta ou realização de reunião com a mesma. Ocorreram algumas reuniões com membros de suas secretárias, mas sem qualquer avanço.
 
O Sindsaúde continuará cobrando uma reunião com a governadora do Estado, e diante do aumento significativo de casos confirmados e mortes por covid-19, continuará lutando para que o governo e prefeituras adotem lockdown para salvar vidas.

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